A Fundação tem por objectivo a promoção humana global da família, abrangendo adultos, jovens e crianças provenientes das classes mais desfavorecidas, às quais dará preferência.
Na prossecução dos seus fins, a Fundação orienta a sua acção sócio-caritativa à luz da Doutrina Social da Igreja tendo em conta, entre outros, os seguintes princípios inspiradores e objectivos:
- O conceito unitário e global da pessoa humana e o respeito pela sua dignidade;
- O aperfeiçoamento cultural, espiritual, social e moral de todos os beneficiários;
- A promoção integral de todos os utentes, num espírito de solidariedade humana, cristã e social;
- A promoção de um espírito de integração comunitária, de modo a que as populações e os seus diversos grupos se tornem promotores da sua própria valorização;
- O espírito de convivência e de solidariedade social como factor decisivo de trabalho comum, tendente à valorização integral dos indivíduos, das famílias e demais agrupamentos da comunidade;
- O desenvolvimento do sentido de solidariedade e da criação de estruturas de partilha de bens, fomentando o voluntariado;
- O respeito pela liberdade de consciência, formação cristã aos seus beneficiários e a não permissão de qualquer actividade que se oponha aos princípios cristãos;
- O incentivo do espírito de convivência humana como factor decisivo do trabalho em comum tendente à valorização integral das pessoas e das famílias;
- A prioridade à protecção das pessoas mais pobres e desfavorecidas ou atingidas por calamidades, mobilizando para tal os recursos humanos e materiais necessários à criação e manutenção de estruturas de apoio às famílias ou a determinados sectores da população, como aos idosos, aos jovens e às crianças;
- A resposta possível a todas as formas de pobreza, exercendo assim a sua finalidade sócio-caritativa;
- Os benefícios da cooperação com os grupos permanentes ou ocasionais que, no âmbito local ou regional, se ocupem da promoção, assistência e melhoria da vida das populações;
- A utilidade de recurso a grupos de trabalho tecnicamente preparados e devidamente qualificados;
- A escolha dos seus próprios agentes (administradores, trabalhadores, colaboradores, voluntários) de entre pessoas que partilhem, ou pelo menos respeitem, a identidade católica das obras de caridade;
- A aceitação da coordenação do Ordinário do Lugar, em compatibilidade com a sua autonomia jurídica de acordo com os Estatutos.